Mostrar mensagens com a etiqueta Leguminosas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Leguminosas. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Farinata con la rucola e pomodorini secchi (sem lácteos, sem gluten)

Farinata con la rucola e pomodorini secchi (sem lácteos, sem gluten)



Farinata com rucula e tomate seco


Abajo receta en español/Scroll down for English version


Prometo que não vou começar a escrever as receitas do blog em italiano, mas gosto muito deste idioma e o mesmo digo em quanto à gastronomia italiana.

La Farinata não é uma criação da nova vaga das numerosas dietas veganas, paleo, etc. que neste momento fazem furor, mas uma receita de longa tradição cuja origem remonta há uns 8 mil anos e que se estende desde a Sicilia (Panelle), Sardenha (Fainá), Génova (Farinata) Toscana (Cecina), passando pelo  Sudeste de França (Socca), até Gibraltar (Calentita)  e Argélia (Karantika). O seu nome vai mudando consoante a região onde é elaborada.

A Farinata é o símbolo da culinária minimalista. Farinha de grão, água, um pouco de paciência e um resultado delicioso.
Cá em casa é um êxito.

Ingredientes (forma 25 cm):

110 g de farinha de grão
375 ml de água
2 colh. de sopa de azeite
¼ de chav. de tomate seco
Folhas de rúcula q.b.
Pimenta, sal, alecrim

Misturar a farinha com uma pitada de sal e incorporar a água batendo com vigor para eliminar grumos. Juntar o azeite, cobrir o recipiente e deixar repousar a massa entre mínimo 3 até 10 horas (costumo contar umas 5 a 6 horas e parece-me ser suficiente). Enquanto a massa repousa, bater de vez em quando e retirar os resíduos (a espuma que se vai formando na superfície) com uma escumadeira. Este processo vai contribuir para que a farinata se torne mais digesta.

Após o tempo de repouso, aquecer o forno a 200ºC.
Colocar o tomate seco de molho em água quente durante uns 15 a 20 minutos, escorrer a água e cortá-lo em tiras mais ou menos finas.
Bater a massa uma vez mais, juntar o alecrim e o tomate seco.
Verter a massa numa forma de tarte untada com azeite e levar ao forno durante 20 minutos, abrir o forno, distribuir as folhas de rúcula sobre a massa (que ainda não deve de estar firme) e deixar cozer mais 10 a 20 minutos até a massa dourar na superfície e secar.

Retirar do forno, moer pimenta por cima da farinata, deixar repousar 5 minutos, cortar em fatias, servir quente.
Para comer com as mãos.

Sugestões:
Pode-se condimentar e rechear a farinata ao gosto de cada um. Por exemplo, com tomilho, tomate fresco, alcachofras, queijo, etc.



______________________________

Farinata con la rucola e pomodorini secchi (sin lácteos, sin glúten)


Farinata con rúcola y tomate seco


Scroll down for English version


Aunque por veces dude de mi español, prometo no empezar a escribir las recetas del blog en italiano. Es un idioma que me gusta mucho y lo mismo digo sobre la gastronomía italiana.

La Farinata no es una creación de la nueva ola de numerosas dietas veganas, paleo, etc. que de momento hacen furor, pero una receta de larga tradición cuyo origen tiene miles de años y que se extiende desde la Sicilia (Panelle), Cerdeña (Fainá), Génova (Farinata), Toscana (Cecina), pasando por el Sureste de Francia (Socca), hasta Gibraltar (Calentita) y Argelia (Karantika). Su nombre va cambiando según la región donde es elaborada.

Esta Farinata es como un símbolo de la culinaria minimalista. Harina de garbanzo, agua, un poco de paciencia y un resultado delicioso.
En mi casa es un éxito.

Ingredientes (molde de 25 cm):

110 g de harina de garbanzo
375 ml de agua
2 cuch. soperas de aceite de oliva
¼ de taza de tomate seco
Hojas de rúcola q.b.
Pimienta, sal, romero

Mezclar la harina con una pizca de sal e incorporar el agua mezclando enérgicamente para eliminar grumos. Añadir el aceite, cubrir el recipiente y dejar reposar la masa entre mínimo 3 hasta 10 horas (suelo contar unas 5 a 6 horas y suele ser suficiente), batiendo de vez en cuando y apartando los residuos (la espuma que se va formando en la superficie) con una espumadera. Este proceso va a contribuir para que la farinata sea más digestiva.

Tras el tiempo de reposo de la masa, calentar el horno a 200ºC.
Poner el tomate seco en remojo en agua caliente durante unos 15 a 20 minutos, escurrir el  agua y cortarlo en tiras más o menos finas.
Batir la masa una vez más, añadir el romero y el tomate seco.
Verter la masa en un molde de tarta untado con aceite y hornear. Tras unos 20 minutos, abrir el horno, distribuir las hojas de rúcola sobre la masa (que no estará firme aún) y dejar asar aprox. 10 a 20 minutos más, hasta que la farinata esté dorada y la masa seque.

Sacar del horno, moler pimienta sobre la farinata, dejar reposar 5 minutos, cortar en porciones, servir caliente.
Para comer con las manos.

Sugerencias:
Se puede condimentar y rellenar la farinata al gusto de cada uno. Por ejemplo con tomillo,  tomate fresco, alcachofas, queso, etc.


______________________

Farinata con la rucola e pomodorini secchi (dairy and gluten free)


Farinata, rocket and dried tomato


No worries, I am not going to start writing this blog in Italian, although I must admit that I sometimes doubt about my English. I just like the sound of Italian language and am a fan of Italian gastronomy.

La Farinata isn’t a new vegan, paleo creation or another modern dietary trend. It’s a long time traditional recipe carrying a story of several thousand years. Its origins travel from Sicily (Panelle), Sardinia (Fainá), Genoa (Farinata), Tuscany (Cecina), through the Southeast of France (Socca) up to Gibraltar (Calentita) and Algeria (Karantika). Its name changes according to the region.

La Farinata is the symbol of minimalist cooking. Chickpea flour, water, a little patience and a beautiful result.
At home, it’s a hit.

Ingredients (25 cm round tin):

110 g chickpea flour
375 ml water
2 Tbsp olive oil
¼ cup dried tomatoes
Rocket leaves
Pepper, salt, rosemary

Whisk chickpea flour with a pinch of salt adding water progressively. Whisk vigorously to get rid of any lumps. Add olive oil and let the batter sit between at least 3 to 10 hours (I ususally count 5 or 6 hours and it seems to be enough to get a good result). Keep on whisking the batter once in a while and remove the residues with a skimmer (the foam that will eventually appear on the surface of the batter). This process will make the Farinata easier to digest.

Then preheat oven at 200ºC.
Soak the dried tomato in warm water for about 15 to 20 minutes, drain and cut the tomato in more or less thin stripes.
Whisk the batter once again, adding rosemary and dried tomatoes.
Pour batter in the oiled tin and bake in the oven. After 20 minutes, open the oven, spread the rocket leaves over the batter and bake for another 10 to 20 minutes until the Farinata becomes golden and dries.

Allow to set for a few minutes, remove from the tin, cut into wedges and serve hot.

Suggestion:

You may use other spices and fillings such as thyme, fresh tomatoes, artichokes, cheese,etc.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Moussaâ badhinjan/Moussaka Libanesa/Lebanese Moussaka

Moussaâ badhinjan/Moussaka Libanesa



Moussaâ badhinjan/Moussaka libanesa


Scroll down for English version /abajo receta en español


Apesar do seu nome, este prato libanês não se deve confundir, nem comparar com a Moussaka grega.
O ingrediente principal em ambos casos é a berinjela, mas a receita libanesa é um prato vegetariano à base de berinjela, tomate e grão muito simpática para estes dias de verão.

O ideal é preparar esta Moussaka com antecedência e servir de preferência fria,
como entrada ou prato principal

Na receita original fritam-se as berinjelas em óleo, mas para uma versão mais suave,
preferi assá-las no forno.

Uma delicia. Experimentem.

Ingredientes (2-3 pessoas):

3 berinjelas
150 g grão cozido
2 cebolas grandes ou 3 medias
4 dentes de alho
6 tomates maduros
1 pitada de orégãos
1 pitada de sementes de coentros em pó
1 pitada de cominho
Pimentão, azeite, pimenta

Aquecer o forno a 190-200°C.
Cortar as berinjelas às rodelas ou ao comprido de ½ cm de espessura aproximadamente.
Untá-las com azeite e assar no forno até ficarem bem macias e douradas.

Cortar a cebola às rodelas e refogar num pouco de azeite até dourarem. Juntar o alho cortado ou esmagado, as especiarias e deixar refogar mais um pouco.
Juntar dois tomates cortados em cubos e os restantes cortados às rodelas. Deixar cozer em lume brando até o tomate ficar macio e começar a soltar sumo. Juntar o grão cozido, adicionar a pimenta e preparar o prato para levar a moussaka ao forno.

Colocar uma camada as rodelas de berinjela no fundo do prato ou travessa. Por cima, deitar molho de tomate com grão. De novo uma camada de berinjelas e terminar com molho de tomate e grão.
Temperar a gosto e regar com um fio de azeite.
Levar ao forno aproximadamente 15 minutos.

Servir morno ou frio com pão.

Notas:
O tomate e o grão vão secar no forno. O grão vai ficar com uma textura estaladiça que contrasta deliciosamente com a textura macia dos legumes.

Receita adaptada de Passion Culinaire de Minouchka

____________________________


Moussaâ badhinjan/Moussaka Libanesa



Moussaâ badhinjan/Moussaka libanesa


Scroll down for English version

A pesar de su nombre, este plato libanés no se debe de confundir, ni comparar con la Moussaka griega.
El ingrediente principal, en ambos casos, es la berenjena, pero la receta libanesa es un plato vegetariano a base de berenjena, tomate y garbanzo muy simpática para estos días de verano.

Lo ideal es preparar la Moussaka con adelanto y servirla fría como entrantr o plato principal.

En la receta original se fríen las berenjenas en aceite, pero para una versión más suave,
las he asado al horno.

Delicioso. Pruébenlo.


Ingredientes (2-3 personas):

3 berenjenas
150 g de garbanzo cocido
2 cebollas grandes o 3 medianas
4 dientes de ajo
6 tomates maduros
1 pizca de orégano
1 pizca de semillas de cilantro en polvo
1 pizca de comino
Pimentón, aceite de oliva, pimienta

Calentar el horno a 190-200°C.
Cortar las berenjenas en rodajas o a lo largo en tiras de ½ cm de espesor aproximadamente.
Untarlas con aceite de oliva y asarlas en el horno.

Cortar la cebolla a rodajas y rehogar en aceite de oliva hasta que cojan color. Añadir el ajo cortado u aplastado, las especias y rehogar un poco más.
Añadir a la cebolla, dos tomates cortados en cubos y los cuatro restantes cortados a rodajas. Cocer a fuego lento hasta que el tomate este blando y empiece a soltar su jugo. Juntar los garbanzos, adicionar  pimienta y  preparar el plato para llevar la moussaka al horno.

Colocar una capa de rodajas de berenjena en el fondo del plato o bandeja,. Por encima, poner la salsa de tomate con garbanzos. Hacer otra capa de berenjenas y terminar con salsa de tomate y garbanzos.
Sazonar a gusto y regar con un hilo de aceite de oliva.
Hornear aproximadamente 15 minutos.

Servir tibio o frio con pan.

Notas:
El tomate y los garbanzos van a secar en el horno. Los garbanzos adquieren una textura crujiente que contrasta deliciosamente con las verduras blanditas.

Receta adaptada de Passion Culinaire de Minouchka
_________________________


Moussaâ badhinjan/Lebanese Moussaka

Moussaâ badhinjan/Lebanese Moussaka


In spite of a similar name, this Lebanese dish shouldn’t be confused with or compared to Greek Moussaka.
Both have eggplants but the Lebanese Moussaka’a is a vegetarian dish based on eggplant, tomato and chickpeas, very suitable for summer days.

It can be prepared in advance and preferably served at room temperature as a mezze or main dish.

In the original recipe the eggplants are fried in a pan, but to have a softer version, I chose to bake them in the oven.



Pure delight. Try it.
Ingredients (2-3 serves):

3 eggplants
150 g cooked chickpeas
2 big onions or 3 middle-sized
4 garlic cloves
6 ripe tomatoes
Oregano
Cilantro seed powder
1 pinch of cumin
Red pepper powder, olive oil, pepper

Heat oven at 190-200°C.
Cut eggplants lengthwise or in round slices of aprox. ½ cm.
Brush the slices on both sides with olive oil and bake them in the oven until they become soft and golden.

Cut onion in slices and fry then in a pan with olive oil until golden brown. Add crushed garlic, the spices and stir altogether a little longer.
Add two tomatoes cut in cubes and the four remaining ones cut in slices and simmer in low heat until tomato is cooked. Add the chickpeas, pepper and prepare the dish.

In a baking dish, place one layer of eggplant slices. Cover it with half of the sauce. Place another layer of eggplant and cover with the rest of the sauce.
Season to taste, drizzle with a little olive oil and bake in the oven for about 15 minutes.

Serve at room temperature with bread.

Notes:
While baking, the tomato and chickpeas will dry off. The chickpeas will become slightly crunchy and contrast with the wonderfully juicy vegetables.

Recipe adapted from Passion Culinaire de Minouchka

domingo, 17 de janeiro de 2016

Pastéis de Feijão/‘Pastéis’ de Alubias (sin lácteos)/Portuguese Sweet White bean Pies (dairy free)

Pastéis de Feijão (sem lácteos)



Scroll down for English version


Sim, ‘Pastéis há muitos’ como bem o diz Luis Pontes do blog Comidas Caseiras. Já tinha feito os Pastéis de Feijão deste blog. Uma delícia, devo dizer.
É verdade, comemos muitos pastéis em Portugal.
Desde Pastéis de Bacalhau a Pastéis de Nata, comemos pastéis de todas as formas, Cores e Sabores. Ao almoço, jantar e sobremesa há pastéis para todas as ocasiões.
E muitas vezes me perguntam (os meus amigos estrangeiros): ‘O que são pastéis? São doces pequenos? Tento dar uma explicação clara, mas fico eu também à procura de uma definição concreta...até hoje, boa gente.

Depois de ler o meticuloso estudo de Virgílio Nogueiro Gomes, sobre a origem da denominação pastéis (que vos convido a ler aqui), podemos dizer que Pastéis (tendo em conta as diversas informações em quanto à sua origem e a evolução dos tempos), podem-se definir como ‘um preparado de massa (folhada, areada, tenra, ou outra) que envolve completa ou parcialmente um recheio salgado ou doce que é depois frito ou cozido’.

Para fazer estes pastéis, inspirei-me da receita do ‘Comidas Caseiras’ e de uma receita das Estrelas do Zêzere (uns pastéis que não levam o nome de ‘pastéis’) que encontrei no meu livro ‘Gastronomia Regional Portuguesa’.

Ingredientes (para 18 a 20 pastéis – fiz metade da receita):

Massa:

200 g de farinha
2 colheres de sopa de azeite
250 ml de água (aproximadamente)
sal

Recheio:

500 g de açúcar
500 ml de água
150 g de feijão branco cozido e reduzido a puré
100 g de amêndoa ralada
10 gemas
2 ovos
Farinha e açúcar em pó para polvilhar

Primeiro fazemos o polme: Colocar o açúcar num tachinho, cubri-lo com a água e levar a ferver até obter ponto de pérola (aprox. 5 minutos).
Juntar então o puré de feijão, a amêndoa, envolver tudo bem e deixar arrefecer.

Entretanto faz-se a massa:
Peneirar a farinha e abrir uma cavidade no centro. Colocar dentro desta o azeite e uma pitada de sal. Amassar, juntando a água em quantidade necessária para obter uma massa homogênea.
Depois estende-se a massa até se obter uma espessura muito fina (1 mm) e forram-se as formas previamente untadas com azeite e polvilhadas com farinha, deixando um pouco de massa de fora.

Voltando ao recheio: Juntam-se as gemas e os ovos ao creme e mistura-se bem.

Enchem-se as formas com o recheio e corta-se o excesso de massa.
Polvilha-se a superfície com farinha, retirando o excesso e lavam-se os pasteis a cozer no forno preaquecido a 180 ºC, durante aproximadamente 25 minutos.
Retirar do forno, deixar arrefecer, polvilhar com açúcar e colocar os pastéis em caixinhas de papel frisado.

resultado: Pastéis de Alegría!

____________________

‘Pastéis’ de Alubias (sin lácteos)

Pues sí, ‘Pastéis’ hay muchos’ como bien lo dice Luis Pontes en el blog Comidas Caseiras. Ya he hecho sus Pastéis de Feijão y se lo tengo que decir: Deliciosos.
La verdad, es que comemos muchos pastéis en Portugal.
Desde los Pastéis de Bacalhau (nuestras croquetas de bacalao) a Pastéis de Nata (los famosos), comemos pastéis de todas formas, Colores e Sabores. A la comida, para cenar, de postre, tenemos pastéis para todas las ocasiones.

Con esto, a menudo me preguntan (mis amigos extranjeros): ‘Pero qué son ‘pastéis’?
Bien que intento dar una explicación clara, pero me quedo buscando una definición más concreta...hasta hoy, buena gente.

Tras haber leído el meticuloso estudio de Virgílio Nogueiro Gomes, sobre el origen de la denominación pastéis (que os invito a leer aquí), podemos decir que Pastéis (teniendo em cuenta las diversas informaciones relativas a su origen y a la evolución de los tiempos), podemos definir Pastel como ‘un preparado de masa (hojaldrada, brisa u otra) que envuelve completa o parcialmente un relleno salado o dulce que después será frito o cocido’.

Para hacer estos pastéis, me he inspirado de la receta del blog Comidas Caseiras e de una receta de las Estrelas do Zêzere (Estrellas de Zêzere - unos pastéis que no llevan el nombre de ‘pastéis’), del libro ‘Gastronomia Regional Portuguesa’.

Ingredientes (para 18 a 20 pastéis – he hecho la mitad de la receta):

Masa:

200 g de harina
2 cuch soperas de aceite de oliva
250 ml de agua (aproximadamente)
sal

Relleno:

500 g de azúcar
500 ml de agua
150 g de alubias blancas cocidas trituradas en puré
100 g de almendra molida
10 yemas de huevo
2 huevos
Harina y azúcar glas para espolvorear

Primero hacemos el relleno:
Poner el azúcar en un cazo, cubrirlo con el agua y hervir até obtener punto de bola (aprox. 5 minutos). Añadir entonces el puré de alubias, la almendra, envolver todo bien y dejar entibiar.

Mientras se hace la masa:
Tamizar la harina y abrir un hueco en el centro. Verter en el centro el aceite y una pizca de sal. Amasar, vertiendo agua en cantidad suficiente para conseguir una masa homogénea.
Con el rodillo, se extiende la masa muy fina (1 mm) y se coloca em los moldes previamente untados con aceite y espolvoreados con harina, dejando un poco de masa salir por fuera.

Volvamos al relleno: Se añaden las yemas y los huevos a la crema de alubias y se mezcla bien.

Rellenamos los moldes con el relleno y cortamos la masa en exceso.
Espolvoreamos la superficie con harina, quitando el exceso y horneamos los pastéis en horno precalentado a 180 ºC, durante aproximadamente 25 minutos.
Sacamos del horno, dejamos enfriar, desmoldamos e ponemos los pastéis en cajitas de papel, espolvoreándolos con azúcar glas.

Resultado: Patéis de Alegría!

_________________

‘Pastéis de Feijão’ – Portuguese Sweet White bean Pies (dairy free)


These traditional, delicious and creamy Sweet White Bean Pies, are just one of the many varieties of Pastéis we can find in Portugal. We do eat a lot of Pastéis.
From the Pastéis de Bacalhau (ou typical cod fritters) to the wellknown Pastéis de Nata (egg custard puff pastry pies), Pastéis can be found in many shapes, Colours and Tastes.
For lunch, supper or dessert, we have pastéis for every occasion.

But then again, I am often asked (by my foreign friends): ‘What are Pastéis, after all?’
I always try to give the best explanation that comes to my mind, but always feel short of words to give a more accurate definition…until today, my friends.

After reading Virgílio Nogueiro Gomes’ article about the origin and the denomination of Pastéis (you can find the article here, in Portuguese), taking into account the various theories and the evolution of times we can consider that Pastéis are a culinary preparation which consists of a dough (puff pastry or any other kind) wrapping partially or completely a filling that can be salty (meat, fish, vegetable) or sweet which is then is cooked of fried.

To bake these Pastéis, I was inspired by Luis Pontes’ recipes in Comidas Caseiras and by a recipe I have found in my book ‘Gastronomia Regional Portuguesa’ from Estrelas de Zêzere (translated: Zêzere’s Stars). Here is my recipe.

Ingredients (18 to 20 pastéis –I only did half the recipe):

Dough:

200 g de flour
2 table spoons olive oil
250 ml water (aprox.)
salt

Filling:

500 g sugar
500 ml water
150 g cooked and pureed white beans
100 g de ground almond
10 yolks
2 eggs
Extra flour and sugar to sprinkle

Let’s start with the filling: Bring sugar and water to boil in a saucepan and leave it to boil until reaching soft ball stage (about 5 minutes).
Add pureed beans, almond, stir everything together and leave to cool down.

For the dough:
Place sifted flour and salt in a large container and do a well in the centre. Pour oil in the well. Knead the dough, pour in as much water as needed to get a plain dough.
Roll out the dough on a floured surface as fine as 1 mm. Cut rounds and place them in the previously buttered tins leaving some extra dough out of the tin.

Now back to the filling: Stir in eggs and yolk into the creamy bean batter.

Fill in the tins with the cream and cut off the left over dough.
Sprinkle the top with some flour and bake in preheated oven at 180 ºC, for about 25 minutes.
Remove from oven, set aside to cool. Unmold the pies, sprinkle with powdered sugar and serve in paper cups.


The result: Pies of Joy!