segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Creme de Feijão e abóbora/Crema de Judías blancas y calabaza

Creme de Feijão branco e abóbora


Creme de feijão branco e abóbora

Hoje parece que vai chover.
Chuva tropical, claro.
Calor intenso, trovoada, umas gotas perdidas no meio do quintal...
e a esperança de sentir uma brisa de ar fresco perdeu-se numa ilusão.

A brisa e a chuva não foram mais do que um sonho, mas esta sopa não é uma ilusão.
Simples. Uns legumes, leguminosas e o maravilhoso queijo de Lleida, que me trouxe um amigo de volta das férias.

Preparação: 10 minutos
Cozedura 15 minutos

1 cebola picada
200 g de abóbora
1, 5 chávenas de água
1 frasco (250g) de feijão branco cozido, escorrido
Orégãos
Pimenta
Queijo curado de ovelha, ralado

Refogar a cebola num tacho com azeite, juntar a abóbora cortada e deixar refogar mais um pouco.
Acrescentar a água, os orégãos, o feijão e deixar ferver 15 minutos em lume brando.
Triturar, condimentar com pimenta moída na altura.
Servir com o queijo ralado à parte.

________________

Crema de Judías blancas y calabaza


Crema de judías blancas y calabaza

Hoy parece que vamos a tener lluvia.
Lluuva tropical, claro.
Calor intenso, tormenta, unas gotas perdidas en medio del jardín...
y la esperanza de sentir una brisa de aire fresco se há perdido en una ilusión.

La brisa y la lluvia no pasarán de un sueño, pero esta sopa no es una ilusión.
Sencillo. Unas verduras, legumbres y el maravilloso queso de Lleida, que me ha traído un amigo de vuelta de vacaciones.

Preparación: 10 minutos
Cocción: 15 minutos

1 cebolla picada
200 g de calabaza
1,5  tazas de agua
1 tarro (250g) de judías blancas cocidas, escurridas
Orégano
Pimienta
Queso curado de oveja, rallado

Rehogar la cebolla en aceite, añadir la  calabaza troceada y rehogar un poco más.
Añadir al agua, orégano, las judías y dejar hervir 15 minutos a fuego lento.
Triturar, sazonar con pimienta molida en el momento.

Servir con o queso rallado aparte.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Delírio de Avelã, Ricotta e Framboesa/Delirio de Avellana, Ricotta y Frambuesa

Delírio de Avelã, Ricotta e Framboesa


Delirio de avelãs, Ricotta e framboesa

Ainda não tinha feito bolo de anos, porque às vezes as coisas não acontecem como pensamos.
Foi uma encomenda de Pastel de nata que me lembrou de que ainda tinha claras de ovo no congelador e que nem sequer tive a oportunidade de fazer um bolo para os meus anos.
Tinha esta receita (da Eryn Folle Cuisine, em francês) guardada para testar, mas acabei por adaptá-la ao meu gosto.

Substituí a manteiga por Ricotta e a amêndoa por avelãs, e sinceramente, penso que não podia ter feito melhor.
Uma textura indescritível, o sabor irresistível das avelãs torradas, e as framboesas como raios de sol cheios de alegria, este bolo levou-me a um estado superior de...
deixem-se de historias...este gato flipou.

Uma das minhas provadoras preferidas até ficou a ‘ouvir’ o bolo, sim ‘OUVIR’!
Depois dizem que estou a delirar, eu.

Ingredientes (forma de 24 cm):

7 claras de ovo
130 g de avelãs torradas
150 g de açúcar moreno
50 g de açúcar em pó
50 g de farinha
200 g de queijo Ricotta
5,5 g de fermento
1 pitada de sal
1 colh. de café de baunilha em pó (Vahiné)
1 fio de sumo de limão
225 g de framboesas
Sorrisos q.b.

Torrar as avelãs numa frigideira sem gordura, até começarem a dourar (não deixar queimar), é bastante rápido. Deixar arrefecer e moer fino (em farinha, sem bocados).

Aquecer o forno a 175°C.
Untar uma forma de aro com azeite e polvilhar com farinha.

Numa tigela, juntar a avelã moída, a farinha, o fermento, a baunilha em pó e o sal.

À parte misturar o açúcar moreno e o açúcar em pó com a Ricotta, até ficarem em creme.
Juntar aos poucos os ingredientes secos, misturando sossegadamente (porque é no sossego que se encontra harmonia).

Bater as claras em neve, juntar um fio de sumo de limão e acabar de bater.

Com uma espátula, incorporar as claras ao resto dos ingredientes em duas vezes.
1/3 com energia e determinação.
Os outros 2/3 com delicadeza, em movimentos lentos e envolventes, até encontrarem a harmonia (o/a cozinheiro/a e os ingredientes).

Verter a massa na forma, distribuir as framboesas (e os sorrisos) por cima pressionando ligeiramente para aderirem bem à massa.
Levar ao forno durante cerca de 1 hora.
Retirar do forno e deixar arrefecer completamente antes de desenformar.
Polvilhar com açúcar em pó antes de servir (eu não fiz)

Na cozinha como na vida, com alegria, delicadeza e determinação tudo se faz em harmonia.

Nota:
Se muitas vezes substituo a manteiga por outros alimentos (azeite, creme de frutos secos, iogurtes, etc.), não é com a intenção de tornar a receita mais light (lamento muito), mas unicamente para evitar consumir muitos produtos colhistéricos (como costumo chamar os alimentos com elevado teor de colesterol). Prefiro ser consciente na alimentação a ter de recorrer a medicamentos que enganam a minha consciência.


Delirio de avelãs, Ricotta e framboesa


____________________


Delirio de Avellana, Ricotta y Frambuesa


Delirio de Avellanas, Ricotta y frambuesa

No había hecho aún bizcocho de cumpleaños, porque no siempre las cosas pasan como pensamos.
Un encargo de Pastel de nata me ha acordado que me quedaban claras de huevo en el congelador y que ni siquiera había tenido la oportunidad de hacer un bizcocho para mi cumple.
Tenía esta receta (del blog  Eryn Folle Cuisine, en francés) que quería probar, pero terminé adaptándola a mí gusto.

He remplazado la mantequilla por Ricotta y las almendras por avellanas, y sinceramente, pienso que mejor, no podría haber hecho.
Una textura indescriptible, el sabor irresistible de las avellanas tostadas, y las frambuesas como rayos de sol llenos de alegría, este bizcocho me ha trasportado a un estado superior de...que va...este gato ha flipado.

Una de mis catadoras preferidas, se quedó ‘escuchando’ el bizcocho, digo bien ESCUCHANDO!
Después decís que estoy delirando, yo.

Ingredientes (molde de 24 cm):

7 claras de huevo
130 g de avellanas tostadas
150 g de azúcar moreno
50 g de azúcar glas
50 g de harina
200 g de queso Ricotta
5,5 g de levadura
1 pizca de sal
1 cuch. de café de vainilla en polvo (Vahiné)
1 hilo de zumo de limón
225 g de frambuesas
Sonrisas a voluntad

Tostar las avellanas en una sartén sin grasa, hasta que doren (no dejar quemar), es bastante rápido. Dejar enfriar y moler fino (en harina, sin trozos).

Calentar el horno a 175°C.
Untar un molde con aceite y espolvorear con harina.

En un cuenco, mezclar la avellana molida, la harina, la levadura, la vainilla en polvo y la sal.

En otro cuenco mezclar el azúcar moreno y el azúcar glas con la Ricotta, hasta queden en crema.
Añadir poco a poco los ingredientes secos, mezclando tranquilamente (porque en la tranquilidad se encuentra armonía).

Montar las claras a punto de nieve, verter un hilo de zumo de limón y terminar de montar.

Con una espátula, incorporar las claras de huevo a los demás ingredientes en dos veces.
1/3 con energía y determinación.
2/3 con delicadeza, en movimientos lentos y envolventes, hasta encontréis armonía (el/la cocinero/a y los ingredientes).

Verter la masa en el molde, distribuir las frambuesas (y las sonrisas) por encima presionando ligeramente para que adhieran a la masa.
Hornear durante más o menos 1 hora.
Sacar del horno y dejar enfriar totalmente antes de desmoldar.
Espolvorear con azúcar glas antes de servir (yo no lo he hecho).


En la cocina como en la vida, con alegría, delicadeza y determinación todo se hace en armonía.


Nota:

Si a menudo substituyo la mantequilla por otros alimentos (aceite, puré de frutos secos, yogures, etc.), no es con la intención de tener una receta más light (lamento mucho), pero únicamente para evitar consumir demasiados productos colhistéricos (como suelo llamar los alimentos con elevado contenido en colesterol). Mejor ser consciente en la alimentación a tomar medicamentos que engañan la consciencia.

Delirio de Avellanas, Ricotta y frambuesa

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Tartelettes de nectarina, mel e rosmaninho com gelado de mascarpone/Tartaletas de nectarina, miel y romero con helado de mascarpone

Tartelettes de nectarina, mel, rosmaninho com gelado de mascarpone


Tartelettes de nectarina, mel e rosmaninho com gelado de mascarpone

Como já vos contei (aqui), quando voltei do curso de Paco Torreblanca, só tinha em mente chegar a casa e fazer a massa folhada invertida. Pensado e feito, fiz logo um pouco mais e congelei porções.

Uns dias depois estou eu fazer estas (e outras...) tartelettes.Uma verdadeira delicia, só para nos lembrar de que o extraordinário se encontra nas coisas mais simples.

E se o extraordinário for acompanhado de um gelado, chega a ser emocionante.

Uma coisa de cada vez:

Para as tartelettes de nectarina (2 tartelettes de 10 a 12 cm de diâmetro):

Massa folhada invertida (ver receita aqui)

2 nectarinas

2 colh. de café de mel

Rosmaninho

1 gema de ovo

1 colh de sopa de natas

Estender a massa e cortar 2 discos.

Colocá-los sobre uma folha de papel vegetal, picar a base com um garfo e reservar no frigorifico.

Aquecer o forno a 200°C.

Lavar, descascar as nectarinas e cortá-las em laminas não muito finas.

Aquecer o mel e o rosmaninho numa frigideira, juntar as nectarinas cortadas e deixar cozer em lume brando aproximadamente 10 minutos, dando-lhes a volta de vez em quando para que se misturem bem com o mel. Deixar que o liquido da fruta reduza quase totalmente e retirar do lume.

Colocar as nectarinas em circulo sobre os discos de massa folhada, pincelar com o resto do mel da frigideira (ou com um pouco mais de mel).

Misturar uma gema de ovo com 1 colher de sopa de natas e pincelar as tartes com a gema/natas.

Levar ao forno durante aprox. 20 minutos ou até as tartes dourarem.

Servir quente ou frio com gelado de mascarpone com coco tostado, por exemplo.



Tartelettes de nectarina, mel e rosmaninho

Para o Gelado de Mascarpone com coco e baunilha:

Já tinha feito este gelado, mas tinha perdido a receita. Buscando e rebuscando (nem vos conto durante quanto tempo), acho que a encontrei (no blog Three Fat Ladies), mas desta vez substituí a canela por coco tostado. Foi só para aromatizar, se quiserem um gelado de coco é preciso aumentar a quantidade.

De facto, o melhor gelado de mascarpone que já comi.

 

125g de mascarpone
65 ml de natas
65 ml de água
65 g de açúcar
¼ vagem de baunilha raspada
2 colh sopa de coco tostado

Misturar o açúcar com a água, juntar as raspas e vagem de baunilha, e levar ao lume até que o açúcar  se dissolva. Deixar ferver cerca de 3 minutos. Apagar o lume. Deixar arrefecer.

Numa tigela, misturar o mascarpone com as natas. Por fim, acrescentar a calda de açúcar coada (para retirar eventuais bocados de baunilha), bater bem. Juntar o coco, envolver.
Congelar ou colocar na máquina de gelados.
Quem não tiver máquina, vai retirando o gelado do congelador e batendo á medida que vai ganhando consistência (isto evita a formação de cristais). Repetir 2 a 4 vezes.

BRUTALíSSIMO! Não tenho mais nada a acrescentar.



_____________________

 

Tartaletas de nectarina, miel y romero con helado de mascarpone


Tartaletas de nectarinas, miel, romero y helado de mascarpone

Como os he contado (aquí), al volver del curso de Paco Torreblanca, solo me cabía en mente una idea. Volver a hacer este hojaldre invertido. Pensado y hecho, he preparado un poco más y congelado porciones.

Unos días más tarde estoy haciendo estas (y otras) tartaletas.

Una verdadera delicia, para acordarnos que es en lo más sencillo que se encuentra el extraordinario.

Y si el extraordinario se acompaña de un helado, ya llega a ser emocionante.

Pero una cosa a la vez:

Para as tartaletas de nectarina (2 tartaletas de 10 a 12 cm de diametro):

Hojaldre  invertido (ver receta aquí)

2 nectarinas

2 cuch de café de miel

Romero

1 yema de huevo

1 cuch sopera de nata

 

Estirar la masa y cortar 2 círculos.

Colocarlos sobre una hoja de papel vegetal, picar la base con um tenedor e reservar en la nevera.

Calentar el horno a 200°C.

Lavar, pelar las nectarinas y cortarlas en gajos.

Calentar la miel y el romero en una sartén, añadir las nectarinas cortadas y cocer a fuego  bajo unos 10 minutos, dándoles la vuelta de vez en cuando para que se mezclen con la miel. Dejar que el jugo de la fruta reduzca casi totalmente y apartar del fuego.

Colocar las nectarinas en círculo sobre los discos de hojaldre, pincelar con la miel que quede en la sartén (o con un poco más de miel).

Mezclar una yema de huevo con 1 cucharada sopera de nata y pincelar las tartas con las yema/nata.

Hornear durante aprox. 20 minutos hasta que estén doradas.

Servir caliente o frío con helado, por ejemplo, de mascarpone con coco tostado.

 

Para el Helado de Mascarpone con coco y vainilla:

Ya había hecho este helado, y después he perdido la receta. Buscando e rebuscando (no os cuento durante cuanto tiempo), creo haber encontrado de nuevo (en el blog Three Fat Ladies),de esta vez he remplazado la canela por coco tostado. Solo para darle un poco de aroma, si queréis un helado de coco habrá que aumentar la cantidad.

De hecho, el mejor helado de mascarpone que ya he comido.

125g de mascarpone
65 ml de natas
65 ml de agua
65 g de azúcar
¼ rama de vainilla rascada
2 cuch soperas de coco tostado

Mezclar el azúcar com el agua, la rama de vainilla cortada y rascada y calentar hasta que el azúcar se disuelva. Dejar hervir 3 minutos. Apagar el fuego y dejar enfriar y pasarlo por el colador (para quitar eventuales trozos de vainilla).

A parte, mezclar el mascarpone con la nata. Añadir entonces el almíbar colado, batir bien todo. Añadir el coco, mezclar.
Congelar o colocar en la máquina de helados.
Quien no tiene máquina, va sacando el helado del congelador y batiéndolo un par de veces mientras vaya ganando consistencia (evita que se formen de cristales). Repetir 2 a 4 veces.

BRUTALíSIMO! No tengo nada más que decir.
Tartaletas de nectarinas, miel, romero

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Acepipe de Carapau/Aperitivo de Jurel

Acepipe de Carapau


Acepipe de carapau

Um aperitivo feito com de carapau adaptado do ‘Patê de Sardinha’ do site da Vaqueiro.
A receita original leva sardinhas, mas na realidade em minha casa já foi submetida a tanta modificação que de patê já não tem nada (e ainda bem pois nunca gostei de patê).
De todos os modos é uma ótima sugestão para aproveitar restos de peixe.
Já fiz com sardinha, cavala e até com sardinha em lata e fica sempre bom.
Desta vez sobrava carapau assado e lembrei-me deste petisco.

Esta é a minha última versão e é das melhores.

Ingredientes:

Tempo de preparação: 10 minutos
Tempo de cozedura: 10 minutos

1 cebola picada
1 carapau assado de tamanho médio
sal
piripiri
1 dl de polpa de tomate
1 folha de louro
vinho branco
coentros frescos picados

Limpar muito bem o carapau de peles e espinhas. Reservar.

Aquecer o azeite num tacho e alourar a cebola sobre lume brando.
Quando a cebola começar a alourar, temperar com um pouco de piripiri, juntar a polpa de tomate e a folha de louro. Borrifar com vinho branco, tapar e deixar cozinhar suavemente durante 10 minutos.
Adicione a carne do carapau. Misturar bem com a colher de pau para que o carapau se desfaça bem e se envolva com o molho. Perfumar com coentros picados.

Colocar numa tacinha e servir com tostas (aqui foi com pão com azeitonas).

Bom proveito.

Notas:
A receita da Vaqueiro diz para reduzir tudo a puré, eu prefiro deixar o carapau migado.


_________________

Aperitivo de Jurel


Aperitivo de Jurel

Un aperitivo de jurel adaptado de un ‘Patê de sardinas’ de la página de recetas Vaqueiro.pt (en portugués).
La receta original está hecha con sardinas, pero en realidad ya ha sido sometida a tanta modificación que de patê poco queda (menos mal porque patê, nunca me ha gustado).
De todas maneras es una buenísima sugerencia para aprovechar sobras de pescado.
Ya lo he hecho con sardina, caballa e incluso con sardina en lata, está bueno de todas maneras.

Hoy  quedaba jurel asado y me he acordado de este aperitivo.

Esta es mi última versión y de las mejores.

Ingredientes:

Tiempo de preparación: 10 minutos
Tiempo de cocción: 10 minutos

1 cebolla picada
1 jurel asado de tamaño mediano
piri-piri (guindilla muy picante)
1 dl de pulpa de tomate
1 hoja de laurel
vino blanco
cilantro fresco picado

Quitar piel y espinas al jurel. Reservar.

En un cazo, calentar aceite (de oliva) y sofreír la cebolla a fuego suave.
Cuando la cebolla empiece a tomar color, sazonar con un poco de piri-piri (o guindilla picante), añadir la pulpa de tomate e la hoja de laurel. Rociar con vino blanco, cubrir y cocinar suavemente durante 10 minutos.
Adicione el jurel desmenuzado. Remover bien con la cuchara de madera para que se deshaga y se mezcle con la salsa. Perfumar con cilantro picado.

Colocar en un bol y servir con tostadas (aquí con pan con aceitunas).

Buen provecho.

Notas:
En la receta original se reduce todo en puré, yo prefiero dejar el pescado en migas.